segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


O presidente da Câmara de Schwäbisch Hall convida os portugueses a irem para a cidade.
Dirige a cidade de Schwäbisch Hall há 12 anos, mas antes conheceu o mundo como representante da Fundação Friedrich Ebert . Por causa da falta de mão-de-obra qualificada decidiu convidar jornalistas de países com elevado desemprego para dar a conhecer as oportunidades de emprego. O Diário Económico foi o escolhido em Portugal.
    Porque é que está a apelar aos portugueses para que venham para a sua cidade?
    Sou uma pessoa que viajou por toda a Europa e pelo mundo. Acredito que pessoas de todo o mundo podem viver num local e combinar as suas diferentes culturas e funcionar como uma cidade multinacional onde todos vivam em paz e harmonia juntos. Na Alemanha, o espaço rural é uma zona muito desenvolvida industrialmente. Na cidade de Schwäbisch Hall existem inúmeras oportunidades de trabalho e boas condições de vida, assim como actividades culturais, e poucos sabem que nesta área há oportunidades. Normalmente, os estrangeiros pensam em ir para cidades como Berlim e Munique e nestes casos as taxas de desemprego são elevadas. Ninguém pensa em procurar trabalho em cidades pequenas como esta e é preciso que o comecem a fazer. Há muitos empregos disponíveis e isso tem que ser divulgado nos países que tem elevadas taxas de desemprego.
    Não conseguem os recursos humanos qualificados que necessitam?
    O problema é que o crescimento económico na região foi muito superior ao crescimento da formação da mão-de-obra qualificada. Na nossa cidade já temos trabalhadores de mais de cem países do mundo. Mas a velocidade da imigração não é suficiente para preencher todas as vagas. 
    Todos os meses têm mais de duas mil vagas?
    Sim. É um movimento crescente porque temos muitas indústrias que estão a desenvolver-se e mensalmente surgem novos empregos. Actualmente, qualquer desempregado consegue um emprego em três meses.
    É necessário saber alemão?
    Se pensarmos em trabalhadores com uma elevada qualificação como engenheiros, investigadores ou da área de ciência e tecnologia, toda a gente nestas áreas fala inglês. Mas se o trabalho for na indústria de empacotamento ou num sector em que é necessário falar com os colegas, neste caso eles falam alemão. É melhor saber algum alemão, excepto nos empregos que exijam uma elevada qualificação. Mas é preciso aprender alemão. As empresas maiores financiam cursos de alemão para quem queira vir. Mas as mais pequenas não o podem fazer. 

    É uma cidade que recebe bem os estrangeiros?

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